Meu Filho Está Usando Drogas: Onde Buscar Ajuda em Salvador Urgente
Meu Filho Está Usando Drogas: Onde Buscar Ajuda em Salvador Urgente. Descobrir que o filho está usando drogas é um dos momentos mais angustiantes que qualquer pai ou mãe pode enfrentar. A boa notícia é que em Salvador existem opções sérias de apoio — gratuitas, públicas e privadas — que oferecem o cuidado necessário com urgência. Neste guia completo você encontra:
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Como identificar sinais de uso
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Onde buscar ajuda imediata
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Serviços do SUS e entidades filantrópicas
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Clínicas particulares e abordagens terapêuticas
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Como a família pode ajudar
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O que fazer em situação de emergência
1. Como saber que é hora de buscar ajuda?
Fique atento a sinais que indicam uso de drogas como crack, cocaína, maconha ou medicamentos controlados:
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Mudanças bruscas de humor: agressividade, irritabilidade, apatia.
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Isolamento social e queda no desempenho escolar ou profissional
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Sinais físicos: olhos vermelhos, insônia, tremores, perda de peso
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Alterações no padrão de alimentação e sono
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Negligência com higiene pessoal
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Comportamentos de risco, endividamento, furtos ou acidentes
Se notar vários desses sinais, o momento de agir é agora — quanto mais cedo o tratamento começar, maiores são as chances de recuperação.
2. Clínicas Particulares em Salvador
Quando a rede pública está sobrecarregada ou o caso exige desintoxicação supervisionada e atendimento contínuo, clínicas privadas são uma opção viável:
O que avaliar em uma clínica?
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Registro junto à Vigilância Sanitária, equipe médica com CRM, suporte 24h
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Abordagem compreensiva: psiquiatria, psicologia, terapia ocupacional, atividades terapêuticas e familiares
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Estrutura adequada: quartos, alimentação, atividades, sala de enfermagem
Exemplos de clínicas em Salvador:
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Clínicas em Salvador: internação (voluntária, involuntária), terapia ocupacional, apoio espiritual e integração de NA/AA
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Clínicas Lopes: oferecem internações voluntária, involuntária e compulsória com equipe completa.
Custos aproximados:
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Clínicas populares: R$ 1.000–1.800/mês
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Médio padrão: R$ 1.800–5.000/mês
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Alto padrão: R$ 5.000–10.000/mês ou mais
Vale verificar se há cobertura por plano de saúde ou convênio.
3. Tipos de internação
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Voluntária: quando o usuário aceita o tratamento
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Involuntária: solicitada pela família, com laudo médico que comprove risco à saúde ou à vida
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Compulsória: determinada por ordem judicial, geralmente com risco gravíssimo
É crucial garantir a legalidade do processo e o acompanhamento médico adequado.
4. Papel da família e abordagem terapêutica
A recuperação é um processo coletivo. As clínicas mais eficazes integram:
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Terapias individuais e de grupo (TCC, por exemplo)
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Atividades terapêuticas: arte, esportes, laborterapia, espiritualidade
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Terapia familiar e grupos de apoio: essenciais para reconstruir vínculos e prevenir recaídas
A redução de danos, estratégia do SUS, também é importante para preservar a vida e a dignidade, mesmo antes da abstinência total
5. O que fazer em situações de emergência
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Sinais de risco (overdose, surto, automutilação):
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Ligue SAMU 192
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Leve para um CAPS AD ou hospital psiquiátrico
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Crise sem risco imediato:
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Procure um CAPS AD ou CATA para acolhimento
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Avalie internação voluntária ou involuntária, se necessário
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Menor de idade:
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Conselho Tutelar ou CAPS Infantojuvenil são prioridades
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Intervenção médica para internação involuntária:
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Laudo médico atestando risco à vida ou à saúde
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Processo legal firmado em lei (Lei 13.840/2019)
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6. Como iniciar o processo hoje
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Liste os passos:
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Observe e documente os sinais de uso (datas, comportamentos)
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Dirija-se ao CAPS AD mais próximo com documento e cartão SUS
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Se preferir clínica privada, entre em contato e agende avaliação médica imediata
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Decida pelo tipo de internação necessário conforme a gravidade
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Inclua-se no acompanhamento familiar
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Por que escolhi uma clínica de recuperação em Salvador
“Quando percebi que meu filho estava afundando nas drogas, o desespero tomou conta. Tentei conversar, levei em psicólogos, mas ele sempre voltava a usar. Foi quando me indicaram uma clínica de recuperação aqui mesmo em Salvador. No início, senti medo da internação, mas fui surpreendida: a equipe era acolhedora, com médicos, psicólogos e terapeutas preparados. Ele passou por desintoxicação, terapia e atividades que o ajudaram a reencontrar o propósito de viver.
O melhor de tudo foi poder visitar com frequência, acompanhar de perto o progresso e ter apoio como mãe. Hoje ele está limpo há quase um ano. Escolher uma clínica em Salvador foi a decisão mais difícil — e mais certa — da minha vida.”